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fazer loginUm conto de fadas é um gênero textual que mistura elementos mágicos e de folclore para contar uma história, geralmente voltada para o universo infantil. Seus personagens de destaque costumam ser princesas e príncipes, bruxas, elfos, animais falantes, dragões, fadas, duendes etc.
O termo geralmente faz referência a antigas narrativas da tradição europeia e que, com o tempo, foram adaptadas e reescritas por diferentes autores. O gênero não deve ser confundido com os mitos (que são caracterizados pela crença de cunho ritualístico ou religioso) ou com as fábulas (que sempre carregam alguma lição moral).
São exemplos populares de contos de fadas: A Branca de Neve e os Sete Anões, Cinderela, A Princesa e o Sapo, Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel e por aí vai.
Os contos de fada têm origem na cultura céltico-bretã da Europa. Esses povos acreditavam na existência de criaturas mágicas que viviam nas florestas, chamadas de “fadas”, “folks” ou “fair-folks” (povo-fada). Desde essa época, as histórias eram compartilhadas com a comunidade de forma exclusivamente oral.
Na França do século XVII, um poeta e advogado chamado Charles Perrault decidiu registrar oito desses contos de fada em uma coletânea de histórias infantis, sendo elas: “A Bela Adormecida no Bosque”; “Chapeuzinho Vermelho”; “O Barba Azul”; “O Gato de Botas”; “As Fadas”; “A Gata Borralheira”; “Henrique do Topete” e “O Pequeno Polegar”.
Muitos anos depois, dois irmãos linguistas – Jacob e Wilhelm Grimm – descobriram uma nova variedade de contos de fada na Alemanha do século XVIII, através de suas pesquisas. Ambos formaram uma nova coletânea de contos, dessa vez com um acervo de histórias muito maior. Algumas delas já tinham sido documentadas por Perrault, mas foram alteradas e “censuradas” pelos irmãos. São exemplos de contos dos Grimm: “A Bela Adormecida”, “Branca de Neve e os Sete Anões”, “Chapeuzinho Vermelho”, “A Gata Borralheira” e “O Ganso de Ouro”.
Não existem apenas nove contos de fada. O número de histórias deste gênero é bem mais amplo e variado. Contudo, a ideia de que existem “oito” (não, nove) contos de fada originais ficou conhecida depois que o francês Charles Perrault reuniu a primeira coletânea de contos infantis no século XVII, sendo eles: “A Bela Adormecida no Bosque”; “Chapeuzinho Vermelho”; “O Barba Azul”; “O Gato de Botas”; “As Fadas”; “Cinderela” ou “A Gata Borralheira”; “Henrique do Topete” e “O Pequeno Polegar”.
Essas histórias já existiam na cultura local e eram passadas de forma oral, de geração para geração.
Atualmente, os contos de fada favoritos da criançada são os mais conhecidos popularmente. Dentre eles, é possível mencionar:
● “A Bela e a Fera”. Esse conto é de origem francesa e foi escrito pela primeira vez em 1704, por Gabrielle-Suzanne Barbot. A história acompanha a paixão de uma linda jovem por uma criatura feroz e terrível que, ao final, revela ser um belíssimo príncipe que foi amaldiçoado com uma aparência grotesca.
● “A Bela Adormecida”. O conto foi registrado pela primeira vez em 1634, por Giambattista Basile, mas foi adaptado por Charles Perrault e pelos irmãos Grimm. A história é sobre uma princesa que foi amaldiçoada por uma bruxa terrível: no seu aniversário de 16 anos, ela estaria condenada a dormir para sempre caso seu dedo tocasse o fuso de uma roca.
● “Branca de Neve e os sete anões”. Primeiramente publicado no Giambattista Basile, também em 1634, o conto ficou popularmente conhecido com a versão dos irmãos Grimm, no século XIX. Ele narra a história de Branca de Neve, uma princesa perseguida pela madrasta, a Rainha Má, por conta de sua beleza incomparável. Ao fugir das perversidades da rainha, a moça vai morar com sete anões no meio da floresta.
● “João e Maria”. O conto é de origem alemã e foi publicado pela primeira vez pelos irmãos Grimm, em 1812. Trata-se da história de dois irmãos muito pobres que, um dia, se vêm perdidos e famintos no meio da floresta. A aventura começa quando os dois encontram uma casa toda feita de doces e decidem entrar para comer.
● “Cinderela”. Também conhecido como “A Gata Borralheira”, esse conto foi registrado pela primeira vez em 1634, por Giambattista Basile. A história acompanha uma jovem moça que sofre todo o tipo de exploração da sua madrasta e irmãs postiças, mas que vê sua vida mudar quando o príncipe do reino dá um baile para escolher sua futura esposa.
O livro “Contos de fada”, datado de 1812, é de autoria do poeta Charles Perrault. A edição mais recente da coletânea de contos de fada infantis é, atualmente, publicada pela Editora Zahar e contém diversas pinturas de ilustradores célebres, como Gustavo Doré. Este livro contém a versão de Perrault das antigas histórias, sem as alterações feitas por Andersen ou pelos irmãos Grimm.
Os “contos de fada modernos” são uma nova forma de contar as antigas histórias de contos de fada, que sejam mais condizentes com o mundo que vivemos hoje.
Não é incomum que narrativas ancestrais sejam alteradas ou modificadas ao longo dos anos. Inclusive, os próprios contos de fada originais que tanto conhecemos eram, primeiramente, uma adaptação de histórias da tradição oral. Cada uma das versões conhecidas nos dias de hoje – sejam as escritas por Charles Perrault ou pelos irmãos Grimm, ou as versões animadas da Walt Disney Pictures – são atualizações de contos anteriores.
Na atualidade, por exemplo, existe cada vez mais a preocupação em contar histórias que sejam menos violentas, para se encaixarem melhor ao público infantil. Também tem surgido a necessidade de encontrar narrativas que falem sobre diversidade e protagonismo feminino. Um bom exemplo é o livro infanto-juvenil: “A princesa salva a si mesma nesse livro”, de Amanda Lovelace.
Antes de escolher qual versão de contos de fada se adequa melhor à sua preferência, é bom considerar alguns pontos relevantes:
● Faixa etária. Embora os contos de fada façam parte do universo infantil, as primeiras versões dessas histórias eram bem sombrias e maduras para crianças ouvirem. Isso acontece porque, antigamente, a ideia que se tinha de infância era muito diferente da que se tem hoje. Por isso, é bom nivelar o conto de fadas pela idade do leitor e ficar bem atento ao conteúdo da história.
● Estilo. Uma vez que você tenha nivelado o conteúdo pela idade, agora é interessante pensar em que tipo de livro com contos de fada você prefere. Um romance moderno? Ou, talvez, uma reprodução o mais fiel possível dos contos de fada? Existem diversas adaptações literárias por aí, até mesmo em formato de contos de terror ou análises simbólicas de cada uma dessas histórias.
● Personagens e enredo. Esse também é um ponto importante. A variedade de contos de fadas é imensa e eles se dividem em vários enredos diferentes: alguns focam em princesas e histórias de amor (como “Cinderela” e “Bela Adormecida”), outros são um pouco mais assustadores (como “João e Maria”) e alguns têm um caráter mais aventureiro (como “Peter Pan”). Saiba sobre que tipo de história você gostaria de ouvir (ou contar) e vá em frente!
Pode haver muita dúvida na hora de comprar a melhor coletânea de contos de fada. Seguem algumas sugestões com as publicações mais vendidas no mercado na atualidade:
● Os 77 Melhores Contos De Grimm. Esse box conta com todos os contos escritos e reunidos pelos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, em 1812. O livro conta com a tradução consagrada de Íside M. Bonini e resgata a versão original das 77 melhores histórias, cuja seleção ficou a cargo da escritora Luciana Sandroni.
● Os Melhores Contos de Fadas Nórdicos. Esse livro reúne uma série de contos de fadas antigos e raros que vieram diretamente dos países Nórdicos. As histórias registradas são datadas dos séculos XVII e XVIII e redescobrem a cultura da Dinamarca, Suécia, Noruega, Islândia e Finlândia.
● Contos de Hans Christian Andersen. Essa edição foi traduzida diretamente do original dinamarquês por Silva Duarte, estudioso e pesquisador especialista em literatura da Dinamarca. Ele inclui os contos de fada reunidos e escritos por Andersen, no século XIX.
● Contos de Fadas em suas Versões Originais. “Um dia você será velho o suficiente para voltar a ler contos de fada” – C.S. Lewis. Essa edição de capa dura reúne as versões originais dos contos de fada, sem censuras ou amenizações para encaixar a um público infantil. Os contos são indicados para adultos e valem muito a leitura.
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